domingo, 23 de outubro de 2011

Tsunami europeu


Hoje, reúne-se a cúpula da União Européia. Aparentemente, a União Européia decide aceitar o default Grego e começa a preparar seus bancos e instituições para o inevitável calote.
Os bancos europeus devem encontrar 108 bilhões de euros como forma de se preparar para a situação. Itália, Espanha e Portugal brigam por obter garantias de que os bancos que não conseguirem levantar os recursos por seus próprios meios, possam ser socorridos pelo Fundo Europeu.
Há divergências com relação ao número acima. Algumas instituições e analistas calculam valores entre 200 a 275 bilhões de euros.
Levantar recursos por meios próprios pode significar um contingenciamento na oferta de crédito, tanto quanto a venda de ativos. Podemos esperar, portanto, um aumento na cotação do Euro no curto prazo. No entanto, a necessidade de programar ajustes e socorrer Bancos em situação difícil, tanto quanto o provável default Grego, nos leva a pensar que em alguns meses podemos assistir a uma desvalorização do Euro como forma de socorrer Instituições em crise e como resultado de uma percepção de enfraquecimento da moeda européia resultante do quadro atual. Portanto, como em um Tsunami há um recuo do mar para a formação da grande onda que causa estragos inestimáveis, parece que veremos uma elevação na cotação do euro precedendo sua queda... O que vocês acham?

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

domingo, 11 de setembro de 2011

Macrofinancial linkages

No livro "Macrofinancial linkages", do FMI, há fartas evidências e pesquisas sobre os mecanismos de transmissão financeira e monetárias e os consequentes impactos sobre a economia real.
Marin Cihak e Petya Koeva Brooks mostram evidencias de uma forte relação causal entre a oferta de crédito, a demanda por crédito e o PIB para a zona do Euro.
"O aperto nas condiçoes de financiamento associadas à crise afetam a Zona do Euro através de quatro principais canais:
  • Primeiro, o aumento nos custos de financiamento bancário (associados a premios e taxas de mercado mais elevados em função dos riscos) podem ser passados para firmas e consumidores através de maiores taxas de empréstimos (lending rates). De fato, as taxas de empréstimo no varejo começaram a subir em meados de 2007 apesar de ser a continuação de uma tendência prévia ;
  • Segundo, em resposta aos seus próprios balanços deteriorados e condiçoes financeiras, os Bancos Comerciais podem limitar o montante de crédito disponivel para os emprestadores a um dado preço (*). Isto pode ocorrer na forma de um estreitamento das condições de financiamento. Pesquisas mostram um aperto considerável nas condições quantitativas de empréstimos bancários sugerindo que o ciclo de crédito se inverteu a partir de meados de 2007;
  • Terceiro, os custos de emissão de debentures e ações podem também ser elevados limitando as possibilidades de substituição do financiamento bancário. Debentures e spreads de crédito (credit default spreads) de todos os vencimentos e classificações aumentaram acentuadamente, e o mercado de ações caiu desde o início da crise.
  • Quarto, as condições de financiamento mais restritivas poderiam criar efeitos aceleradores financeiros diminuindo preços de ativos e reduzindo o valor da garantia. Dados disponíveis confirmam que os preços dos ativos caíram vertiginosamente, impactando sobre os valores das garantias." (capítulo 4; "From subprime loans to subprime growth? Evidence for the Euro Area"; tradução minha)
* O assunto é antigo e há farta bibliografia sobre Racionamento de crédito.

 O capítulo mostra como através destes canais as empresas se viram obrigadas a reduzir o nível de atividade e suas expansões! Para pensar sobre a natureza financeira e a natureza real das crises recentes!!!!!!

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Inflação aleija, Câmbio mata?

Frase de M.H. Simonsen que, descontextualizada, justificaria a escolha do Copom de abaixar a taxa de juros de 12,5% para 12%. Queda tão esperada quanto desejada, frustrou pelo descuido e pela falta de compromisso com a regra monetária.
Hoje, comparando com um jogo de futebol, disse aos alunos que apesar de ser absolutamente desejável um jogo sem faltas, não queremos um Juiz que deixe de arbitrar uma ao vê-la! De forma análoga, não desejamos uma taxa de juros tão elevada tanto quanto não deveríamos desejar que o Banco Central ignorasse as pressões inflacionárias!
Mas, enquanto o Banco Central muda o sentido do remo, o Governo anunciou uma elevação de meta de superávit primário. Esta medida sim colabora para a redução eficaz da taxa de juros sem, contudo, comprometer a rolagem da dívida interna. Isso mesmo. Uma queda maior na taxa de juros, considerando as expectativas de inflação, pode tornar difícil a rolagem da dívida. Desta forma, a medida acertada de elevação do superávit primário em resposta à crise reforça a avaliação das agências de rating enquanto uma redução maior da taxa de juros compromete a gestão da dívida e seu financiamento!
Aparentemente, a decisão do Copom olhava para a valorização do real e para a necessidade de neutralizar a taxa de cambio.
Tinbergen já alertava décadas atrás para a necessidade de vincular um instrumento de política econômica a uma meta ou variável objetivo e a uma instituição. Desta forma, o Banco Central deveria obedecer ao Decreto Lei que definiu o compromisso da Autoridade Monetária com a meta inflacionária. Talvez pensar em controles de capital fosse o mais adequado para enfrentar a situação atual e a apreciação cambial. Mas, com certeza mudar de objetivo amplia o ambiente de incerteza, eleva a especulação e, como resultado talvez tenhamos que reformular a frase do professor Simonsen para Cambio aleija, mas Inflação mata!

domingo, 28 de agosto de 2011

CriseS

Agora, com o grupo já parcialmente formado, começo a preparar-me para a viagem. Isso me faz pensar no futuro do Euro e nos desdobramentos da crise para janeiro de 2012...
Engraçado falar em crise. Mais correto será usar no plural a palavra: crises! Porque ao contrário do passado, não temos a localização geográfica do evento. Ele ocorre simultaneamente em clara demonstração de interligação e contágio entre ativos, entre sistemas financeiros, entre nações. Fiz um pequeno levantamento e podemos notar que a crise vem ocorrendo desde a década de 90. Como se tratavam de crises associadas a espaços nacionais, era relativamente fácil o isolamento, a adoção de medidas, o amargar das conseqüências.

México Dezembro 1994
Tailândia Julho 1997
Filipinas Julho 1997
Indonésia Agosto 1997
Malásia Agosto 1997
Coréia Novembro 1997
Rússia Setembro 1998
Brasil Janeiro 1999
Turquia Fevereiro 2001
Sub-Prime Setembro 2007
Grécia Dezembro 2009
Irlanda Outubro 2010
Portugal Abril 2011
Itália Julho 2011
EUA Agosto 2011

Talvez haja alguma discordância quanto a datas mais precisas e talvez eu tenha me esquecido de alguma situação, mas a lista é longa e significativa! Denota um processo estrutural, uma tendência e não um fator conjuntural!
No caso Europeu o uso e a manutenção de uma moeda comum estão ameaçados. O pesado ajuste fiscal necessários à solução do problema de endividamento agrava diferenças sociais entre os países membros do bloco, cria movimentos migratórios indesejados e situações sociais de difícil controle.
As soluções para a manutenção do Euro passam por uma "socialização" do endividamento que pode ocorrer através da emissão dos Eurobônus, uma desvalorização do Euro seguida de elevações no nível de preços ou de uma transferência de recursos tributários entre países do bloco (impensável...).
O impasse entre os países membro denota a dificuldade de colaboração em assumir perdas coletivas. A não superação das diferenças e a não tolerância a perdas pode resultar em perdas mais elevadas. Ao final, o equilíbrio atua como força gravitacional e o ajuste é naturalmente atingido. O difícil é conhecer a forma do ajuste e o preço a ser pago. Este pode vir na forma de desemprego elevado, inflação, perda do poder de aquisição de alguns espaços nacionais ou outro.

domingo, 17 de julho de 2011

Documentos e informações

Documentos como o programa, a apresentação e a ficha de inscrição podem ser obtidos através do link: www.pucsp.study-abroad-europe.com !

quinta-feira, 14 de julho de 2011

PROGRAMAÇÃO COMPLETA

O programa inclui:
Dia 1 >> Domingo - 8 de Janeiro
• Embarque para Frankfurt, Alemanha (vôo não incluso no valor do programa)
Dia 2 >> Segunda - 9 de Janeiro (Frankfurt)
• Chegada ao Aeroporto de Frankfurt na Alemanha
• Traslado em ônibus privativo do aeroporto para o hotel em Frankfurt (um único horário)
• 3 noites em hotel 3 estrelas em Frankfurt: quartos triplos, banheiro privativo e café da manhã
• Passe para utilização de transporte público durante a permanência em Frankfurt
• City tour guiado
• Jantar de Boas Vindas em um restaurante
Dia 3 >> Terça - 10 de Janeiro (Frankfurt)
• Café da manhã no hotel
• Utilização de transporte público durante o dia todo
• Visita ao Banco Central Alemão (German Bundesbank) e ao Museu do Dinheiro pela manhã
• Visita e palestra na Associação Alemã de Economistas ou no Clube de Políticas Sociais (Verein für
Sozialpolitik) à tarde
Dia 4 >> Quarta - 11 de Janeiro (Frankfurt)
• Café da manhã no hotel
• Utilização de transporte público durante o dia todo
• Visita e palestra no Banco Central Europeu pela manhã
• Visita à Bolsa de Valores da Alemanha à tarde
Dia 5 >> Quinta - 12 de Janeiro (Frankfurt - Estrasburgo)
• Café da manhã no hotel
• Utilização de transporte público durante o dia todo
• Palestra “Projeções para a Economia Global até 2020” na Goethe University em Frankfurt
• Traslado em ônibus privativo para Estrasburgo
2
• 6 noites no Château de Pourtalès: quartos duplos e café da manhã
• Recepção de Boas Vindas no Château de Pourtalès
• Jantar no restaurante “Jardin de Pourtalès” no Château de Pourtalès
Dia 6 >> Sexta - 13 de Janeiro (Estrasburgo)
• Café da manhã no Château de Pourtalès
• Traslado em ônibus privativo
• Visita ao Parlamento Europeu pela manhã
• Visita a uma empresa em Estrasburgo (ex. Ernst & Young, Badische Stahlwerke,
Dow Chemicals ou outra)
Dia 7 >> Sábado - 14 de Janeiro (Estrasburgo)
• Café da manhã no Château de Pourtalès
• 4 horas de aula sobre Business e Economia, em inglês, com professor da Université de Strasbourg,
pela manhã
• Traslado em ônibus privativo para o centro da cidade de Estrasburgo e retorno
• Tour de barco à tarde
• City tour guiado em Estrasburgo
Dia 8 >> Domingo - 15 de Janeiro (Estrasburgo)
• Café da manhã no Château de Pourtalès
• Tour guiado de ônibus pela famosa Rota dos Vinhos (Route des Vins). Inclui tour guiado ao castelo
de Haut Koenigsbourg, degustação de vinho em um vinhedo na região da Alsácia e jantar de Tarte
Flambée (comida típica) em um restaurante
Dia 9 >> Segunda - 16 de Janeiro (Estrasburgo)
• Café da manhã no Château de Pourtalès
• 2 horas de aula sobre Relações Interculturais, em inglês, com professor da Université de Strasbourg,
pela manhã
• Traslado em ônibus privativo durante a tarde
• Visita o Conselho Europeu à tarde
Dia 10 >> Terça - 17 de Janeiro (Estrasburgo)
• Café da manhã no Château de Pourtalès
• 4 horas de aula sobre Business e Economia, em inglês, da Université de Strasbourg, pela manhã
• Traslado com ônibus privativo durante a tarde
• Visita ao Euro-Instituto à tarde
Dia 11 >> Quarta - 18 de Janeiro (Estrasburgo - Luxemburgo)
• Café da manhã no Château de Pourtalès
• Traslado de manhã cedo em ônibus privativo pelo dia todo
• 1 noite em hotel 3 estrelas em Luxemburgo: quartos duplos, banheiro privativo e café da manhã
• Visita à Comissão Européia Eurostat, seguida de palestra com especialista em Estatísticas
• Econômicas ou visita à Corte Européia de Auditores, seguida de palestra à tarde
Dia 12 >> Quinta - 19 de Janeiro (Luxemburgo – Bruxelas)
• Café da manhã no hotel
• Traslado em ônibus privativo pelo dia todo
• Visita ao Ministério das Relações Exteriores de Luxemburgo
• 2 noites em hotel 3 estrelas em Bruxelas: quartos duplos, banheiro privativo e café da manhã
• Passe para utilização de transporte público durante a permanência em Bruxelas
3
Dia 13 >> Sexta - 20 de Janeiro (Bruxelas)
• Café da manhã no hotel
• Utilização de transporte público durante o dia todo
• Visita e palestra na Comissão Européia de Assuntos Econômicos e Financeiros pela manhã
• Visita e palestra na OTAN à tarde
Dia 14 >> Sábado - 21 de Janeiro (Bruxelas - Paris)
• Café da manhã no hotel
• Traslado em ônibus privativo do hotel para a estação de trem em Bruxelas
• Trem de Bruxelas para Paris (aprox. 1h30 de viagem)
• Traslado em ônibus privativo da estação de trem para o hotel em Paris
• 4 noites em hotel 3 estrelas em Paris: quartos duplos, banheiro privativo e café da manhã
• Passe para utilização de transporte público durante a permanência em Paris
• Tarde livre em Paris
Dia 15 >> Domingo - 22 de Janeiro (Paris)
• Café da manhã no hotel
• Dia livre em Paris
Dia 16 >> Segunda - 23 de Janeiro (Paris)
• Café da manhã no hotel
• Utilização de transporte público durante o dia todo
• Visita ao OCDE pela manhã
• Palestra na Sciences Po à tarde
Dia 17 >> Terça - 24 de Janeiro (Paris)
• Café da manhã no hotel
• Utilização de transporte público durante o dia todo
• Visita à Schneider Electric ou Exxon Mobil pela manhã
• Visita à ERG Consulting ou à Câmara Internacional de Comércio à tarde
• Jantar de despedida em um restaurante em Paris
Dia 18 >> Sexta - 25 de Janeiro (Paris)
• Café da manhã no hotel
• Traslado em ônibus privativo para o aeroporto de Paris
• Embarque para o Brasil (passagem de avião não inclusa no valor do programa)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Gregos inventaram a tragédia!

Enquanto as bolsas européias reagem diante da expectativa de uma solução para a Grécia, os Gregos sacam suas poupanças e buscam aplicações em ativos físicos como o ouro!
Considerando os fatos recentes parece que a permanência da Grécia na Comunidade Européia é mais desejada pelos europeus que pelos Gregos. De fato, os custos de se manter sob o Euro cresce e ampliam-se os estímulos a uma retirada para a Grécia.
Já para a Europa (União Européia), a saída da Grécia poderia provocar uma súbta diminuição na demanda por euros com consequente desvalorização do Euro. Ainda, as possibilidades de contágio encareceriam substantivamente o custo de rolagem da dívida para países como Portugal, Irlanda, Itália e Espanha. Há que se considerar também a possibilidade de default para estas nações.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Visitas programadas (ainda estamos confirmando)

As Instituições que vamos visitar (ainda estamos confirmando a agenda):
1.Banco Central Alemão (German Bundesbank)
2.Museu do Dinheiro
3.Associação Alemã de Economistas ou Clube de Políticas Sociais (Verein für Sozialpolitik)
4.Banco Central Europeu
5.Bolsa de Valores da Alemanha
6.Goethe University
7.Parlamento Europeu
8.Ernst & Young, Badische Stahlwerke, Dow Chemicals ou outra empresa
9.Euro-Instituto
10.Comissão Européia Eurostat ou Corte Européia de Auditores
11.Ministério das Relações Exteriores de Luxemburgo
12.Comissão Européia de Assuntos Econômicos e Financeiros
13.OTAN
14.OCDE
15.Sciences Po Paris
16.Schneider Electric ou Exxon Mobil
17.ERG Consulting

Valor do Programa

Study Abroad Program - de 8 a 25 de Janeiro 2012 (18 dias)
4 países: Alemanha, Bélgica, França e Luxemburgo
Mini-Curso em Estrasburgo (10 aulas)
16 visitas com apresentações
2 palestras

Valor do programa

€ 3.121 por pessoa (número mínimo de 15 participantes)

Formas de pagamento
Taxa de inscrição de € 450,00 - dedutível do valor do programa
Saldo final: em até 6 parcelas sem juros, sendo a última até dia 09 de dezembro

Importante
O valor do programa foi calculado em euros
Todos os pagamentos serão baseados no valor em euros e convertidos no valor da conversão do dia


Importante

Estão inclusos no valor do programa

- 10 aulas de mini-curso com visitas técnicas e palestras como citadas no programa*
- 16 visitas a empresas, instituições governamentais e ONGs*
- 16 noites de acomodação em hotel categoria turística em apto duplos/triplos com café da manhã
- 4 jantares, como citados no programa
- Acompanhamento de um professor da PUC-SP
- Coordenador Acadêmico(CEPA) acompanhando o grupo
- Traslado de/para o aeroporto para o grupo**
- Certificado CEPA/PUC-SP
- Seguro viagem
- Uso dos computadores no Château de Pourtalès
- Uso das salas de aulas do Château de Pourtalès para palestras
- Camisetas para o grupo

* Visitas e palestras estão sujeitas à alteração, podendo ser substituídas por outras de qualidade equivalente
** O traslado terrestre (aeroporto / acomodação / aeroporto) é oferecido para o grupo com chegada e saída na mesma data e horário, e não individualmente.


Não estão inclusos no valor do programa

- Passagem aérea de ida e volta
- Refeições que não estejam citadas no roteiro
- Gorjetas para guias e motoristas
- Despesas com documentação para a viagem
- Taxas de aeroporto e tarifas de embarque
- Despesas pessoais

sexta-feira, 17 de junho de 2011

CRONOGRAMA DETALHADO (Preliminar)

Dia 1 >> Domingo - 8 de Janeiro
• Embarque para Frankfurt, Alemanha (vôo não incluso no valor do programa)
Dia 2 >> Segunda - 9 de Janeiro (Frankfurt)
• Chegada ao Aeroporto de Frankfurt na Alemanha
• Traslado em ônibus privativo do aeroporto para o hotel em Frankfurt (um único horário)
• 3 noites em hotel 3 estrelas em Frankfurt: quartos triplos com banheiro privativo e café da manhã
• Passe para utilização de transporte público durante a permanência em Frankfurt
• City tour guiado
• Jantar de Boas Vindas em um restaurante
Dia 3 >> Terça - 10 de Janeiro (Frankfurt)
• Café da manhã no hotel
• Utilização de transporte público durante o dia todo
• Visita ao Banco Central Alemão (German Bundesbank) e ao Museu do Dinheiro pela manhã
• Visita e palestra na Associação Alemã de Economistas ou no Clube de Políticas Sociais (Verein für Sozialpolitik) à tarde
Dia 4 >> Quarta - 11 de Janeiro (Frankfurt)
• Café da manhã no hotel
• Utilização de transporte público durante o dia todo
• Visita e palestra no Banco Central Europeu pela manhã
• Visita à Bolsa de Valores da Alemanha à tarde
Dia 5 >> Quinta - 12 de Janeiro (Frankfurt - Estrasburgo)
• Café da manhã no hotel
• Utilização de transporte público durante o dia todo
• Palestra “Projeções para a Economia Global até 2020” na Goethe University em Frankfurt
• Traslado em ônibus privativo para Estrasburgo
• 6 noites no Château de Pourtalès: quartos duplos com banheiros privativos e café da manhã
• Recepção de Boas Vindas no Château de Pourtalès
• Jantar no restaurante “Jardin de Pourtalès” no Château de Pourtalès
Dia 6 >> Sexta - 13 de Janeiro (Estrasburgo)
• Café da manhã no Château de Pourtalès
• Traslado em ônibus privativo
• Visita ao Parlamento Europeu
• Visita a uma empresa em Estrasburgo (ex. Ernst & Young, Badische Stahlwerke,
Dow Chemicals ou outra)
Dia 7 >> Sábado - 14 de Janeiro (Estrasburgo)
• Café da manhã no Château de Pourtalès
• 4 horas de aula sobre Business e Economia, em inglês, com professor da Université de Strasbourg, pela manhã
• Traslado em ônibus privativo para o centro da cidade de Estrasburgo e retorno
• Tour de barco à tarde
• City tour guiado em Estrasburgo
Dia 8 >> Domingo - 15 de Janeiro (Estrasburgo)
• Café da manhã no Château de Pourtalès
• Tour guiado de ônibus pela famosa Rota dos Vinhos (Route des Vins). Inclui tour guiado ao castelo de Haut Koenigsbourg, degustação de vinho em um vinhedo na região da Alsácia e jantar de Tarte Flambée (comida típica) em um restaurante
Dia 9 >> Segunda - 16 de Janeiro (Estrasburgo)
• Café da manhã no Château de Pourtalès
• 2 horas de aula sobre Relações Interculturais, em inglês, com professor da Université de Strasbourg, pela manhã
• Traslado em ônibus privativo durante a tarde
Dia 10 >> Terça - 17 de Janeiro (Estrasburgo)
• Café da manhã no Château de Pourtalès
• 4 horas de aula sobre Business e Economia, em inglês, da Université de Strasbourg, pela manhã
• Traslado com ônibus privativo durante a tarde
• Visita ao Euro-Instituto à tarde
Dia 11 >> Quarta - 18 de Janeiro (Estrasburgo - Luxemburgo)
• Café da manhã no Château de Pourtalès
• Traslado de manhã cedo em ônibus privativo pelo dia todo
• 1 noite em hotel 3 estrelas em Luxemburgo: quartos duplos, com banheiros privativos e café da manhã
• Visita à Comissão Européia Eurostat, seguida de palestra com especialista em Estatísticas Econômicas ou visita à Corte Européia de Auditores, seguida de palestra à tarde
Dia 12 >> Quinta - 19 de Janeiro (Luxemburgo – Bruxelas)
• Café da manhã no hotel
• Traslado em ônibus privativo pelo dia todo
• Visita ao Ministério das Relações Exteriores de Luxemburgo
• 2 noites em hotel 3 estrelas em Bruxelas: quartos duplos, com banheiro privativo e café da manhã
• Passe para utilização de transporte público durante a permanência em Bruxelas
Dia 13 >> Sexta - 20 de Janeiro (Bruxelas)
• Café da manhã no hotel
• Utilização de transporte público durante o dia todo
• Visita e palestra na Comissão Européia de Assuntos Econômicos e Financeiros pela manhã
• Visita e palestra na OTAN à tarde
Dia 14 >> Sábado - 21 de Janeiro (Bruxelas - Paris)
• Café da manhã no hotel
• Traslado em ônibus privativo do hotel para a estação de trem em Bruxelas
• Trem de Bruxelas para Paris (aprox. 1h30 de viagem)
• Traslado em ônibus privativo da estação de trem para o hotel em Paris
• 4 noites em hotel 3 estrelas em Paris: quartos duplos, com banheiro privativo e café da manhã
• Passe para utilização de transporte público durante a permanência em Paris
• Tarde livre em Paris
Dia 15 >> Domingo - 22 de Janeiro (Paris)
• Café da manhã no hotel
• Dia livre em Paris
Dia 16 >> Segunda - 23 de Janeiro (Paris)
• Café da manhã no hotel
• Utilização de transporte público durante o dia todo
• Visita ao OCDE pela manhã
• Palestra na Sciences Po à tarde
Dia 17 >> Terça - 24 de Janeiro (Paris)
• Café da manhã no hotel
• Utilização de transporte público durante o dia todo
• Visita à Schneider Electric ou Exxon Mobil pela manhã
• Visita à ERG Consulting ou à Câmara de Internacional à tarde
• Jantar de despedida em um restaurante em Paris
Dia 18 >> Sexta - 25 de Janeiro (Paris)
• Café da manhã no hotel
• Traslado em ônibus privativo para o aeroporto de Paris
• Embarque para o Brasil (passagem de avião não inclusa no valor do programa)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Convite pronto!!!!

O convite pode ser acessado através do link!


https://docs.google.com/viewer?a=v&pid=explorer&chrome=true&srcid=0B46kv8__u8F1NDQ5Mjc3MGItNzk1Mi00ZTA1LWFmODItNTM0NzA3MGIyYmQ2&hl=en_US&pli=1

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Calendário provisório das apresentações

Faremos a apresentação do Curso "International Business and Economics" no :
Campus Monte Alegre, Matutino, dia 14/06/2011 às 11:30h
Campus Monte Alegre, Noturno, dia 15/06/2011 às 18:30h
Campus Santana, Noturno, dia 20/06/2011, às 18:30h
Campus Barueri, Noturno dia 21/06/2011, às 18:30h

Este calendário poderá ser alterado em função da disponibilidade de salas.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Tudo pronto!

Fechamos o roteiro, o preço, a forma de pagamento, o número de participantes e o calendário de divulgação! Em poucos dias, vou divulgar detalhes neste blog.

sábado, 28 de maio de 2011

Irlanda

Primeiro Grécia. Depois Portugal. Agora Irlanda. Semana passada a União Européia voltou a negociar títulos com a finalidade de financiar Portugal e Irlanda. Duas colocações de títulos em dois dias... Titulos com curto prazo de vencimento auxiliam a obter taxas de juros menores.
A preocupação em financiar a dívida com juros baixos decorre do recente rebaixamento da Irlanda pela Standard & Poors.
A agência Fitch publicou também semana passada um relatório comparando as dividas de Portugal e Irlanda.
A necessidade de ajuste e geração de superávit para pagamento da dívida sinaliza um longo período de dificuldades econômicas e políticas.
Também na semana passada, o governo Irlandes manteve sua recusa em elevar tributos sobre as empresas com a finalidade de manter a competitividade e possibilitar uma recuperação econômica. Atualmente, as taxas Irlandesas são as mais baixas da Europa, tornando os produtos Irlandeses mais competitivos em relação aos seus vizinhos.

XVIII FORUM BRASIL EUROPA

O XVIII Forum Brasil Europa busca refletir sobre os atuais desafios e possibilidades de cooperação. O evento é organizado pela Fundação Konrad Adenauer, em parceria com o Grupo Parlamentar Brasil-União Europeia e o Instituto de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (Irel-UnB), sob o suporte da Delegação da União Europeia no Brasil.
O evento acontecerá nos dias 15 e 16 de junho de 2011, Brasília/DF

Detalhes sobre o evento podem ser obtidos através do link:

http://www.kas.de/wf/doc/3266-1442-5-30.pdf

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Coordenação Monetária Internacional

O Banco Mundial, em seu relatório "Development Horizons 2011 - Multipolarity: The New Global Economy" aponta para três cenários possíveis:
- A continuidade do dólar como moeda de reserva;
- Uma polarização (entenda-se competição entre moedas) monetária : Euro, Renminbi e o Dólar;
- A polarização pode conduzir a uma alteração e substituição do dólar por uma moeda de reserva que, traduzindo literalmente, chamariamos de moeda multilateral. A moeda internacional multilateral seria emitida como resposta a um esforço de coordenar sua equivalência a uma cesta de moedas (euro, renminbi, dólar).

O caso Europeu nos dá lições sobre as dificuldades e vantagens na emissão monetária como esforço coordenado entre nações e aponta para a motivação em manter o dólar como moeda de reserva. Some-se a isto o fato de uma desvalorização do dólar representar perdas significativas para os detentores de reservas em ativos denominados em dólar.

Diante do atual cenário, a internacionalização monetária é uma estratégia perseguida por China e Brasil. Ambos os países buscaram criar sistemas monetários locais como forma de ampliar a demanda por moeda extra fronteiras. Além disso, a criação de ativos denominados na moeda nacional e a constituição de mercados consumidores para estes ativos consolida a internacionalização monetária.

Vale a pena ler o relatório do Banco Mundial e a avaliação sobre a internacionalização do Renminbi: http://siteresources.worldbank.org/INTGDH/Resources/GDH-AdvanceEd-CompleteBook.pdf!

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Incertezas no ar

Em ambiente de extrema insegurança no mercado financeiro internacional, em que crescem as dívidas, o contágio e as soluções expansionistas se revelam limitadas, o Diretor do FMI Dominique Strauss-Kahn é acusado de atacar uma camareira em um hotel em Nova York...
O que terá feito Dominique para não estar "blindado" neste momento....?
Crescem neste momento as especulações quanto ao futuro do Diretor e uma possível sucessão. A Europa se candidata a fazer as indicações para sucessor. Temos que concordar com a declaração de Angela Merkel de que considerando a crise na região, há boas razões para a indicação de um candidato Europeu. Sendo justa, as palavras utilizadas pela Chanceler Alemã foram "escolha" de um candidato Europeu em lugar de "indicação".

domingo, 15 de maio de 2011

European Institutes for Advanced Study - Eurias

Termina dia 31 de maio o prazo para inscrições para o programa de bolsas Eurias (European Institutes for Advanced Study). As bolsas tem duração de 10 meses para pesquisadores junior e senior. Maiores informações no link abaixo.

http://www.2012-2013.eurias-fp.eu/call-applications-0

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Discussão Temática - Eurozone

O PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM ECONOMIA da FEA –PUCSP, através do Grupo de Estudos Políticas para o Desenvolvimento Humano – PDH (site: http://www.pucsp.br/desenvolvimento_humano/)convida a discutir o tema/ trabalho "THE EUROZONE BETWEEN AUSTERITY AND DEFAUT" de - C Lapavitsas el al.
Apresentação de Áquilas Mendes.
Dia 23 de maio de 2011, Sala 119 do Edificio Reitor Bandeira de Mello, às 11:15h.

sábado, 7 de maio de 2011

Bolsa Konrad Adenauer em Estudos Europeus no Centro de Relações Internacio​nais da FGV

O Centro de Relações Internacionais da Fundação Getulio Vargas, sediado no CPDOC, está selecionando um(a)pesquisador(a) para receber a Bolsa Konrad Adenauer em Estudos Europeus. A bolsa oferecida é de R$ 1.500,00 e tem duração de 12 meses. As atividades ocorrerão no Rio de Janeiro, mas haverá intensa cooperação com a coordenação do CPDOC em São Paulo.

Veja mais em : http://mundorama.net/

terça-feira, 3 de maio de 2011

A European Opening for the Arab World

2011-05-02
A European Opening for the Arab World


BERLIN – The people of Tunisia and Egypt have shown that democracy in Arab countries need not come at the barrel of a Western gun. But, while the drive for democratic change has been local and authentic, there is no guarantee of a successful political transition: democratically elected governments will have to address the same social and economic problems that contributed to the old regimes’ fall – not least the need to create jobs and opportunities for the young.

This will be impossible without external support. Given the myriad links between the European Union countries and the Mediterranean’s southern rim, Europe must not miss this opportunity.

So far, the EU has offered to support democratization in Tunisia and Egypt by helping to organize free and fair elections, establish political parties, and reform the police, courts, and local administrations. But such political-administrative support is not enough. Nor is a Marshall Plan-type program of grand investments sufficient.

This is not to discount the need for such projects; the renewable-energy sector, in particular, holds enormous opportunities for cooperation. Europe needs clean energy, and will not be able to produce enough on its own territory. The countries of North Africa also need energy – particularly more electricity and new networks to support urban and industrial development.

Indeed, the availability of uninterrupted electricity often makes the difference between, say, a shoemaker’s workshop and a shoe factory. And these countries have the most suitable environment for solar thermal power production. According to some optimistic studies, solar thermal power plants and wind farms in North Africa could not only boost economic growth there, but also provide more than 15% of Europe’s electricity by 2050. Obviously, cooperation agreements and private investment in this sector should be encouraged.

The problem is that such long-term investments bring results only in the medium and long term. They do not address today’s social or economic problems, nor do they signal a new society-oriented approach by Europe towards its Mediterranean neighbors.

New EU programs should mainly aim at strengthening the specific capacities of Tunisia, Egypt, and others, and seek opportunities that benefit both sides of the Mediterranean. Catherine Ashton, the EU’s vice-president and high representative for foreign affairs and security policy, has proposed a Partnership for Democracy and Shared Prosperity with the Southern Mediterranean, which contains a host of useful measures, including facilitation of visas for students, academics, and business people.

But, to make this scheme more concrete, I would suggest augmenting it with a “pact for labor and skills” between the EU and the Arab countries that choose a path to democratic transformation.

Europe, while afraid of illegal migration, needs foreign labor for its own demographic reasons – not least young engineers, technical staff, doctors, and health-care workers. Tunisia, Egypt, and the other Southern Mediterranean countries have an abundance of young people with degrees and no jobs, who often also need to acquire practical skills. This is most urgent for the Arab world’s baby boomers – those between 20 and 35. The next generation is already smaller.

As a practical step, the EU and its member states should offer 30,000 visas and work permits annually for graduates from participating Mediterranean countries. Such a program would include, first, a traineeship in European firms, followed by the opportunity to work in Europe for 5-8 years. At the end of that period, participants would receive soft business-startup loans from European development banks to create employment in their countries of origin.

Designed for at least a 15-year period, such a program would be a strong signal in itself. It would show young people from Tunisia, Egypt, and other transformation countries that there are other options than getting on a boat to the Italian island of Lampedusa. It would be a real incentive to finish one’s university education (indeed, it should be augmented by investment in vocational schools, technical high-schools, and universities in North Africa and the Middle East).

Once implemented, the labor pact would help to change attitudes towards Arab immigrants in Europe – and Europe’s image in the Southern Mediterranean. It would likely create lasting ties between people and economies. And it would address real needs in the Southern Mediterranean countries – improving professional skills, reducing the pressure on the local labor market, creating businesses and jobs – as well as in Europe.

Some warn against any programs for “temporary” or “circular” migration. To be sure, some who benefit would want to stay. But, while this “burden” might, in fact, benefit aging European countries, the risk is relatively low in the first place: Arab countries entering such a pact would be better governed than they were under the previous regimes. If they become consolidated democracies, as hoped, would-be entrepreneurs could stop worrying so much about official corruption. And start-up loans from Europe would make it much easier to seek one’s fortune back home.

Such an approach needs to be communicated both to the European public and to the people of Tunisia, Egypt, and other Arab countries. It would reverse the pattern whereby Europe relies on repressive regimes to supply it with oil and gas and guard its borders against migrants. At long last, these countries’ demographic wealth would be used to meet their development needs.

Volker Perthes is Director of the German Institute for International and Security Affairs (SWP) in Berlin.

Copyright: Project Syndicate, 2011.
www.project-syndicate.org

quarta-feira, 27 de abril de 2011

"A Europa e as Revoluções Árabes"

No próximo dia 13/05, sexta-feira, das 10h30 às 12h00, a PUC-SP promoverá palestra do Prof. Zaki Laïdi (Sciences Po, França) sobre o tema "A Europa e as Revoluções Árabes" (Campus Perdizes, Rua Monte Alegre 984, Auditório 239, 2o andar, Prédio Novo).

Á palestra será proferida em língua francesa, com tradução simultânea. Os participantes que necessitarem de tradução poderão chegar a partir das 10h00, para retirada dos fones.

Os interessados deverão acessar o link http://tinyurl.com/zakilaidipuc e preencher os dados requisitados. Serão fornecidos certificados de participação aos pré-inscritos.

O evento contará com o apoio da Aliança Francesa de São Paulo.

domingo, 24 de abril de 2011

Quando o remédio que cura pode matar

Semana passada o jornalista José Paulo Kupfer terminava uma matéria com a frase : "A mensagem é clara e socrática: tudo o que sabemos da economia internacional hoje é que nada sabemos". Hoje, Gavin Davies do Financial Times alerta para os perigos de um otimismo excessivo. (Leia a matéria na integra através do link: http://blogs.ft.com/gavyndavies/2011/04/13/the-perils-of-excessive-economic-optimism/).
Compartilho com a percepção de incerteza no ar de Kupfer e creio ser prudente não exagerar no otimismo.
A desorganização monetária causou e causa impactos diferenciados ao longo do mundo: elevações de preços (com consequentes revoltas, greves e manifestações públicas), desequilíbrios orçamentários, crescimento de dívidas, bolhas especulativas, etc.
Na Europa, colore as diferenças. Grécia e Portugal lidam com a dificuldade em administrar suas economias e dívidas. Alemanha e França se preocupam com o crescente custo de vida. Itália e Espanha temem um efeito contágio vindo de Portugal e Grécia.
As fórmulas que conhecemos para evitar crises, política fiscal e monetária expansionistas, parecem ser a causa das mesmas. É o princípio das vacinas antipeçonhentas (esse nome soa engraçado aqui...). O veneno, em pequenas doses, se transforma em antídoto e é usado para salvar vidas. Já em grandes doses.....

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Standard & Poors Reclassifica a Dívida Americana para negativa

A perda de dinamismo da Economia Americana resultou em crescentes déficits internos e externos. O financiamento destes déficits tem sido feito através de um mix: parte com emissões monetárias e parte com crescimento da dívida.
Para qualquer país, um crescimento da dívida está associado a um aumento da taxa de juros e um aumento do risco-país. O cálculo do risco-país mensura a diferença entre a taxa de juros de uma cesta de títulos emitidos pelo país em questão e a taxa de juros americana. Por definição, consideramos a economia americana, seus títulos e sua taxa de juros correspondentes a risco zero. A lógica está no fato de ser este o país emissor da moeda de reserva utilizada mundialmente.
No entanto, o crescimento dos déficits e dívidas norte americanos explicam tanto a crise em 2008 como , em parte, o crescimento dos preços das commodities recentemente (há neste ponto algum debate a respeito).
A desvalorização do dólar permitiria o financiamento da dívida e déficit interno e o aumento das exportações com redução das importações. Contudo, por ser o país emissor da moeda de reserva, os EUA não controlam sua taxa de câmbio. Uma desvalorização ou valorização é obtida através de acordos e esforços coordenados.
Hoje, uma desvalorização do dólar significaria uma valorização do EURO, do Real, do Iuane e do Ien entre outras moedas.
No caso da Europa, assistimos aflitos às dificuldades de contornar a crise para países como Portugal, Grécia, Espanha, Irlanda e Itália. Assim, uma desvalorização do dólar com consequente valorização do Euro desestimularia ainda mais as exportações destas economias, diminuindo o ritmo de crescimento do nível de atividade e a arrecadação tributária. Desta forma, uma desvalorização do dólar não é desejada pela União Européia e o acordo pela desvalorização se torna impraticável. Juntam-se às trincheiras européias economias como a Chinesa e a Brasileira. No caso do Brasil, há tempos tememos pelas consequencias da forte valorização do real: uma desindustrialização.
Diante deste quadro a agência S&P reclassificou como negativa a perspectiva de solução para a dívida americana no longo prazo. As medidas necessárias, como a desvalorização, o corte de gastos e/ou aumento na tributação tem impactos altamente indesejáveis seja para os americanos seja para as demais economias. O corte de gastos tem forte efeito recessivo. Uma contração no nível de atividade significaria uma contração das exportações e da economia chinesa e em cadeia para a economia mundial. O aumento da tributação possui efeito semelhante. Agrega-se a esta alternativa a dificuldade em escolher sobre quem recairia o esforço tributário: as corporações (com consequente perda de competitividade agravando o resultado do Balanço de Pagamentos Americano) ou as famílias (com impactos recessivos somados ao fato de ser esta a base de apoio do atual presidente da República dos Estados Unidos e candidato às próximas eleições).
Desta forma, os cenários são cada vez mais pessimistas. Resta saber como economias como a Européia, a Brasileira e a Chinesa vão conseguir enfrentar o que está por vir....

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Barueri

Ontem recebemos a Commissão de Avaliação do MEC. Estamos ansiosos por conhecer o resultado da avaliação.
Em especial, estou ansiosa por ver a divulgação deste blog entre os alunos e tê-los como parceiros neste curso!

MATERIAL DE ESTUDO

A idéia é trabalhar com diferentes métodos de ensino:

1) ESTUDO DE TEXTO
“É a exploração de idéias de um autor a partir do estudo crítico de um texto e/ou busca de informações e exploração de idéias dos autores estudados” Anastasiou, 2009, p. 87
2) ESTUDO DIRIGIDO
“É o ato de estudar sob a orientação e diretividade do professor, visando sanar dificuldades específicas.” Anastasiou, 2009, p. 91
3)ESTUDO DE MEIO
“É um estudo direto do contexto natural e social no qual o estudante se insere, visando a uma determinada problemática de forma interdisciplinar. Cria condições para o contato com a realidade, propicia a aquisição de conhecimentos de forma direta, por meio da experiência vivida.” Anastasiou, 2009, p.104
4)ENSINO COM PESQUISA
“É a utilização do ensino associados aos da pesquisa: concepção de conhecimento e ciência em que a dúvida e a crítica sejam elementos fundamentais; assumir o estudo como situação construtiva e significativa, com concentração e autonomia crescente; fazer a passagem da simples reprodução para um equilíbrio entre reprodução e análise”. Anastasiou, 2009, p.105
A preparação para a visita se dará através do estudo de texto onde o aluno deverá realizar a leitura de textos previamente indicados.
A realização das atividades do cronograma, através de estudo dirigido, objetiva permitir a realização de uma síntese como resultado da observação e reflexão dos alunos.
Pretende-se como síntese que o aluno reflita sobre suas percepções visuais, sensitivas, racionais ao longo do trabalho desenvolvido.
Ainda, pretende-se apresentar ao aluno uma oportunidade de construção de conhecimento através da investigação realizada passando da sincrese para a análise e síntese.

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Material para o Curso

Estamos preparando um material para a preparação para o curso e outro de registro do curso!
Vale lembrar que é preciso que o estudante seja comprometido com leituras e tenha interesse por atividades de pesquisa, quer seja no âmbito estritamente acadêmico quer seja no âmbito de avaliação de ambiente de negócios!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Programa preliminar em Frankfurt/Heidelberg/Luxemburgo

Programa Preliminar (datas e atividades ainda não confirmadas)


12/01/2012 - Café da manhã no hotel em Frankfurt; Transfer em ônibus privado para Heidelberg (45 min); Visita pela manhã à empresa (a definir); Tour a pé na cidade de Heidelberg com o coordenador do grupo, almoço livre para explorar a cidade; Visita à Universidade de Heidelberg com palestra de 2 horas com professor convidado sobre o tema "Projections for the Global Economy until 2020"; Transfer em ônibus privado para Luxemburgo; Check-in no hotel.
13/01/2012 - Café da manhã no hotel em Luxemburgo; Visita pela manhã à The European Commission Eurostat Division (http://epp.eurostat.ec.europa.eu ); palestra à tarde com especialista em Economic Statistics.
14/01/2012 - Café da manhã no hotel em Luxemburgo; Dia livre; Transfer em ônibus privado às 15h00 para Estrasburgo; Check-in e orientação no Castelo de Pourtalès; Jantar e estadia no Castelo.

Em Lisboa, se a ajuda chegar, os políticos saem, pouco importa a eleição.....

Texto muito interessante sobre Portugal escrito pelo prof. Leonardo Trevisan publicado ontem em seu blog www.leonardotrevisan.com.br e reproduzido aqui com a devida autorização.

É curiosa a desatenção da mídia em relação ao caso Portugal. No sábado os ministros da Economia da zona do euro discutiram em Budapeste o dia inteiro o problema português. Uma única resolução foi tomada: o plano de austeridade que o Parlamento português rejeitou, e que derrubou o governo socialista de José Socrates, seria só o “ponto de partida”.

O eurogrupo apenas avisou que o ajuste fiscal que Portugal deverá fazer será quatro vezes maior do que o plano rejeitado de Sócrates.

Portugal pediu ajuda à União Européia esperando a mesma consideração dada a Grécia e Irlanda. No dia seguinte do pedido, a bolsa em Lisboa subiu. A realidade era bem diferente. O quadro mudou e muito na Europa, especialmente, na Alemanha. A Grécia é uma situação sem solução, sequer o tamanho do buraco é uma certeza. A Irlanda depois de receber US$ 119 bilhões da UE e FMI, elegeu um governo que denunciou o acordo feito e há duas semanas pediu mais US$ 50 bilhões para salvar seus bancos.

Portugal saiu da reunião com os ministros na Hungria sem um único centavo de ajuda. E com um ameaça muito concreta: o país será o exemplo do cansaço da Europa rica com os desatinos e desvios da Europa pobre. A festa parece ter acabado exatamente “na vez de Portugal”.

A Europa, leia-se a Alemanha, cansou. Em 1992 foi estabelecido o teto de 3% do PIB para o déficit público dos países do bloco. Os economistas alemães mostram que esse teto foi rompido 97 vezes desde então e nada aconteceu com os governos gastões.

Há um dado brutal que uma matéria do El País escancarou no domingo: “os políticos terão de ceder o comando em Portugal”. Foi isso exatamente que foi dito ao primeiro demissionário Sócrates. A ajuda só virá, se for independente do resultado das eleições.

O custo dessa concessão será imprevisível. A Europa não repetirá o erro cometido na Irlanda.

O dinheiro, ou a promessa dele foi feita antes das eleições. O novo governo de Dublin afirma que o acordo não foi assinado por ele e não o cumprirá. Portugal tem eleições em 5 de junho. Em 6 de maio está marcada um greve geral no país.

Os 10,6 milhões de habitantes sabem que a dívida do país dobrou nos últimos dez anos até atingir 97% do PIB. Tudo bem, é metade da dívida pública dos EUA, menor do que a da Inglaterra, mas… o resumo da situação na matéria do El País é dramático: Portugal tem o pior índice de crescimento econômico dos últimos 90 anos, a pior dívida pública dos últimos 160 anos, o pior desemprego dos últimos 30 anos, 11,3%, a segunda maior onda migratória de seus melhores quadros dos últimos 150 anos, e a pior taxa de poupança interna do último meio século. A dívida externa líquida é de 110% do PIB.

O drama descrito é imenso, mas esses dados bastam. Há seis meses, o governo socialista cortou em 10% os salários do funcionalismo, demitiu ministros, e reduziu pensões. Desde a redemocratização de 1975, Portugal já pediu ajuda ao FMI por três vezes. O ajuste não perdura. A desordem das finanças públicas é crônica.

Os economistas independentes em Portugal não cansam de repetir os mesmo números: há 600 órgãos públicos incluindo direções gerais e regionais, fundos diversos, que sobrepõem funções que custaram em 2010 nada menos que cinco bilhões de euros ao Tesouro. É a quantia que se calcula o estado receberia se aumentasse o IVA, como já sugeriram o FMI e a EU. A íntegra do artigo do El País está no endereço:

http://www.elpais.com/articulo/economia/politicos/ceden/mando/Portugal/elpepieco/20110410elpepieco_1/Tes

As condições do plano de ajuste já decidido pelo FMI, que será feito independente da vontade dos eleitos em 5 de junho, incluirá aumento de impostos, eliminação de benefícios fiscais, novos cortes de salários do funcionalismo e demissão de empregados públicos dos órgãos a serem extintos. Sem esquecer, profundas mudanças na lei trabalhista, que é a mais inflexível de toda a eurozona.

Algumas vozes em Portugal garantem que esta será a grande oportunidade para uma reforma do estado português adiada por muitas décadas. É possível. Porém, quando se perguntar aos 600 mil desempregados que Portugal já tem, se esse é o melhor caminho, com certeza eles não concordarão

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Projetos em Cooperação com a Comissão Européia - Ministério da Industria e Comércio Exterior

Texto extraído de www.desenvolvimento.gov.br

Apresentação
A União Européia é fruto do processo de integração, iniciado após a II Guerra Mundial, que tem como objetivo assegurar a paz no continente europeu. Possui uma grande diversidade cultural, que está distribuída nos seus 25 Estados-membros, os quais estão unidos sob os mesmos valores de liberdade, democracia, manutenção da paz, progresso social e econômico, respeito à pessoa e primazia do direito sobre a força.

Entre os Estados-membros da UE há livre circulação de bens, pessoas e capitais, graças ao esforço conjunto em alcançar políticas comuns. A introdução do Euro como moeda única em 12 Estados da União foi outro fator de unidade intra-bloco, rumo a uma maior integração econômica e política.

Para garantir a execução das metas almejadas e assegurar seu pleno funcionamento, a UE conta com uma série de instituições como a Comissão Européia, o Conselho da União Européia, o Parlamento Europeu, o Tribunal de Justiça, o Tribunal de Contas e o Banco Central Europeu. Sua estrutura é semelhante a um Estado. Porém, cabe ressaltar, a soberania de cada Estado-membro é preservada.

O mercado consumidor europeu atinge aproximadamente 500 milhões de habitantes. A UE é o destino mais importante para as exportações do Brasil, e o maior investidor no país. A UE vem igualmente afirmando-se no cenário mundial como um importante bloco político, no momento em que seus 25 Estados-membros falam através de uma só voz.

Em relação à cooperação com os demais países, a UE está consciente dos desafios relativos aos seus objetivos de obtenção da paz e progresso num mundo com tantas desigualdades. Por este motivo, a UE atua intensamente em projetos que buscam acelerar o desenvolvimento econômico, cultural e social dos povos, em todos os cantos do mundo, inclusive no Brasil.

A cooperação entre a União Européia e o Brasil possibilita a realização de vários projetos em temas prioritários como o desenvolvimento social, fortalecimento das relações empresariais e a proteção ambiental. Destacam-se o apoio ao Programa Piloto para Conservação das Florestas Tropicais Brasileiras (PPG7), a ajuda técnica e financeira às populações desfavorecidas das regiões norte e nordeste e de grandes cidades brasileiras, projetos de desenvolvimento em ciência e tecnologia e o apoio à internacionalização às pequenas e médias empresas brasileiras.

O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, através da Secretaria de Inovação, conduz a implementação de dois projetos oriundos dessa cooperação:

a) Redes de Centros Tecnológicos e Apoio às PME Brasileiras: objetiva intensificar o intercâmbio e a cooperação entre parceiros tecnológicos e empresariais brasileiros, e entre estes e entidades homólogas européias, com vista ao aumento da qualidade e inovação tecnológica de produtos e processos nos setores industriais de plásticos e eletroeletrônicos,

b) Apoio à Inserção Internacional das PMEs Brasileiras: objetiva promover e apoiar a expansão e a diversificação das exportações das PME's brasileiras, com ênfase particular em produtos de maior conteúdo tecnológico.

Para obter informações adicionais sobre a União Européia: acesse o "link": www.delbra.cec.eu.int.

Paridade dos Juros

Será que a elevação dos juros pelo BCE ajuda a diminuir o fluxo de dólares para o Brasil e, com isso, amenizar a apreciação do Real?

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Quando elevar a taxa de juros?

Anos atrás, li um artigo sobre escolhas de política monetária entitulado "The conduct of Monetary Policy" escrito por Charles Goodhart, publicado no The Economic Journal, em junho de 1989. Nele, o autor relatava as dificuldades em se empreender de forma eficaz o controle da base monetária, do multiplicador, de diferentes agregados monetários e das expectativas.
Pensando um pouco na experiência brasileira, penso em como é difícil a gestão da política monetária. Lembro que durante o Plano Cruzado, a rápida monetização da economia mostrou que o M1 não foi um bom indicador antecedente. Depois, durante o Plano Collor, percebemos que o M4 também não estava exatamente relacionado com a evolução dos preços na economia. Claro que à época a indexação plena e a regulamentação criavam um cenário peculiar. Mas, também ficou claro que mesmo o controle do multiplicador bancário não permitia obter como resultado o controle de preços com crescimento econômico.
O regime de metas, ao vincular a taxa de juros ao crescimento do núcleo da inflação pareceu permitir um controle mais eficiente da política monetária. Em princípio, sendo a Selic utilizada para calcular os encargos da dívida mobiliária, o grande problema residia no fato de ao elevar juros para controlar preços, elevávamos também o custo da dívida interna. Contudo, uma mudança no perfil da dívida, trocando títulos pós-fixados por títulos pré-fixados, permitiu desvincular parcialmente a condução da política monetária da política fiscal.
Atualmente, o aumento de juros provoca outro impacto indesejado. Agora, o crescimento dos juros leva a uma excessiva valorização do real e prejudica a exportação brasileira de produtos manufaturados. Desta forma, o Banco Central brasileiro optou por adotar neste ano o que chamou de medidas macroprudenciais - redução de prazos para empréstimos, elevação do compulsório entre outros - para evitar o crescimento dos preços sem com isso elevar os juros e colher como resultado a indesejada valorização do real.
Mas, na Europa a condução da política monetária enfrenta outros problemas. O crescimento recente dos preços de commodities no mercado internacional e, em especial o crescimento dos preços de energia acendeu o farol vermelho e levou o BCE no mês passado anunciar a probabilidade de elevação dos juros.
Hoje, esse anúncio se concretizou em um aumento de 1% para 1,25% da taxa de juros. Países como Alemanha e França que possuem saldos confortáveis na conta corrente do balanço de pagamentos devem receber com alegria o anúncio da medida contracionista. A queda ou controle dos preços permite a manutenção dos ganhos reais e evita o descontentamento inerente a uma perda do poder de aquisição. Mas, para países como Portugal, Espanha, Grécia, Irlanda e Itália (países que chamamos de PIIGS), o crescimento dos juros deve acender outro farol vermelho. Os PIIGS estão fortemente endividados. Em grande parte foi a crise financeira internacional que precipitou a dificuldade de rolagem da dívida. Com a crise, a queda nas exportações e as ações de política fiscal expansionista, ampliou a necessidade de financiamento destas economias e apontou para um aumento expressivo no risco de financiá-los. O aumento no risco elevou os juros de captação e ampliou as dificuldades em rolar a dívida.
Portugal divulgou esta semana que vai solicitar ajuda da União Européia, meses depois da Grécia.
Um olhar mais atento me faz perguntar se o preço pago da elevação dos juros faz sentido. Afinal, quais as causas do crescimento dos preços na Europa? Estão eles relacionados com excesso de demanda? Ou, em economias abertas o crescimento dos preços responde a variações nestes mesmos preços no mercado mundial? Pois, se a inflação resulta de choques externos e de choques de oferta, qual o significado da elevação de juros? Não haveria meios alternativos de conduzir a política monetária na União Européia?

quarta-feira, 6 de abril de 2011

A difícil escolha de juros do BCE

Escrevi poucas linhas hoje sobre a decisão do BCE de amanhã. Veja no blog www.cristinahelenapintodemello.blogspot.com

terça-feira, 5 de abril de 2011

Calendário previsto para Frankfurt

08/01/2012 - Saída de São Paulo para Frankfurt 09/01/2012 - Chegada em Frankfurt; Transfer em ônibus privado do aeroporto para o hotel em Frankfurt; Tour a pé no centro da Cidade e Tempo livre pra explorar a cidade; Jantar de boas vindas. 10/01/2011 - Café da manhã no hotel em Frankfurt; transporte público durante o dia; Visita ao Deutsche Bundesbank e ao seu Museu do Dinheiro pela manhã; Almoço livre; Visita com apresentação à Associação Alemã de Economistas (www.bdvb.de) ou ao Club for Social Politicis (www.socialpolitik.org) 11/01/2011 - Café da manhã no hotel em Frankfurt; transporte público durante o dia; Visita ao Banco Central Europeu ( www.ecb.int) ; Almoço livre; Visita à Bolsa de Valores Alemã na parte da tarde; Transfer em ônibus privado para Heidelberg; Check In; Entrega de passe para transporte público para os dias em Heidelberg.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Alemanha - Primeira Etapa da Viagem


A Alemanha foi o segundo maior país exportador do mundo em 2009 e 2010. Apesar do excelente desempenho econômico em 2010 o país foi fortemente atingido pela queda da demanda mundial durante a crise econômica mundial em 2008-2009. Em 2010, a economia Alemã cresceu 3,6¨%, depois de uma queda de 5% em 2009. O país possui uma infra-estrutura bem desenvolvida e, apesar das dificuldades de um mercado de trabalho rígido, consegue ser competitiva. As exportações respondiam por 58% do PIB antes da crise, passando para 38,5% em 2010. A elevada dependência das exportações tornou a Alemanha especialmente vulnerável à crise em 2008. A China é responsável pelo crescimento recente das exportações Alemãs, com fortes encomendas de máquinas e equipamentos . Atualmente o resultado em conta corrente é de 6,1 % do PIB com previsão de queda para 2011. “A Alemanha é um membro da União Européia e da união aduaneira. Como tal, as políticas de comércio para toda a União Europeia são definidas pela Comissão Europeia em que cada país pode exercer as suas preferências comerciais, mas a UE como um todo apresenta uma política comercial única e global. Apesar de sucessivas rodadas do Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT) e a Organização Mundial do Comércio (OMC) derrubaram quase todas as barreiras tarifárias e não tarifárias na UE, ainda existem alguns setores que permanecem fortemente protegidos, principalmente na agricultura. Houve um aumento significativo nos acordos comerciais preferenciais da UE (PTAs) desde o final dos anos 1990 e sobretudo com a dificuldade das negociações comerciais multilaterais na OMC. “ (Euromonitor, 04/04/2011) Em 2008, a Alemanha fez uma reforma fiscal com o objetivo de reduzir encargos tributários . Como resultado, princípios como o da neutralidade e equidade tributária foram atingidos. Além disso, o tempo gasto para preparar, registrar e pagar impostos caiu significativamente. A competitividade Alemã se explica em parte em função de seu mercado de trabalho. A mão de obra alemã é relativamente barata quando comparada com países vizinhos. Além disso, não há salário mínimo obrigatório no país. No entanto, os salários mínimos são freqüentemente negociados através de acordos coletivos de trabalho nos diferentes setores e variam entre 6,5 € (9,3 dólares EUA) para € 12,9 (EUA $ 18,4), dependendo do setor. (Euromonitor) Os pacotes de ajuda aprovados pelo governo Alemão para amenizar os efeitos da crise, ampliaram a dívida do país para 75,1% do PIB em 2010. Apesar da dívida, a Alemanha está preocupada com o crescimento dos preços e com o controle rígido da política monetária. A contenção do valor do euro resulta em grande parte do rigor alemão frente ás crescentes pressões de países como Espanha, Italia, Portugal, Irlanda e Grécia.

domingo, 3 de abril de 2011

Negócios com a Economia Européia

O Brasil exportou em 2010 aproximadamente 43 bilhões de dólares em mercadorias ( de um total de 201 bilhões) para a União Européia. As importações somaram 39 ( de um total de importações de 181,5 bilhões), resultando em um saldo comercial positivo de 4 bilhões Como o total do saldo comercial em 2010 foi em torno de 20 bilhões, podemos dizer que o resultado das negociações com a União Européia contribuiram 20% deste total. Juntos, os países europeus compraram mais produtos brasileiros que a China! É para entender essa "Economia", seus determinantes, players e foruns de decisão que vamos em janeiro à Europa!

First Steps

Nesta semana definimos o conteúdo do Curso de Verão sobre Economia Européia, especialmente desenhado para os alunos da FEA/PUC-SP. Devemos chegar em Frankfurt na segunda semana de janeiro. Passaremos por Luxemburgo, Edimburgo e Paris. Entre as Instituições que iremos visitar estão o Banco Central Europeu, a OCDE, a OTAN, o Parlamento Europeu, a Eurostat e outros. Visitaremos também cinco empresas. No total, serão vinte dias de viagem! A primeira aula será em Frankfurt sobre as Perspectivas da Economia Europeia para 2020. A última será na Scienses Po. Ainda estamos confirmando datas e nomes de professores. Todo o conteúdo será ministrado em inglês. Enquanto isso, enviem suas sugestões e dúvidas!!!!

Este blog

Este blog foi criado para que vocês possam acompanhar o desenvolvimento deste curso. Por enquanto, estamos na fase do projeto. Acompanhe aqui as diversas etapas: confecção do curso, processo seletivo e execução!